domingo, 15 de novembro de 2009

Alô, companheiro


Esses dias eu descobri mais um programa do Governo Lula. Confesso que desta vez foi o cúmulo. Acabei percebendo também que fui muito tolerável com todo o governo. Para mim já é a hora de começar a pensar em um novo governo. Sabemos que a Dilma Rousseff será a candidata do atual governo, então por enquanto ela ainda não tem o meu voto porque preciso esperar o outro lado lançar um candidato para realizar a comparação. E do jeito que imagino o outro lado também não terá meu voto. Vou acabar anulando.
Enfim, sem mais, quem conhece o novo projeto “Bolsa Celular?”
É o novo programa social que será criado pelo atual governo. Mais uma boa vida para as pessoas que vivem nas classes D e E deste país. Concordo com o fato do governo se preocupar com essas pessoas, planejar certa ajuda e tudo mais. Mas como já dizia aquela velha frase, ditado, sei lá, não adianta dar somente o peixe. É preciso dar a vara, iscas e ensinar a pescar. Outro dia estava lendo alguns e-mails sobre os outros projetos. Li sobre um caso de uma família. Não lembro muito bem, mas me recordo que foi mais ou menos uma entrevista com um porteiro sobre a situação financeira dele. Ele informou que estava pensando em deixar o seu emprego, já que, com todos os benefícios que ele ganhava do governo, somados, ganhava mais que seu salário de 800 reais. Questionaram como ele recebia mais do que o seu salário. Ele simplesmente explicou que tinha quatro filhos matriculados em escolas públicas e com isso ganhava um valor X para cada um deles, referentes ao Bolsa Escola. Disse também que recebia outro auxílio para as despesas com o gás. Mais alguns outros para alimentação, se não me engano.
Assim é fácil viver. Fiquei pensando em seguir o estilo de vida dele e ser bancado pelo governo. Melhor dizendo, ser bancado por quem trabalha duro, vive reclamando dos transtornos de um transporte público, por exemplo. Porque a população economicamente ativa deste país é quem paga todos os impostos propostos pelo governo, que financiam esses malditos projetos.
Agora me diz, o que o presidente desejar alcançar dando celular para os mais necessitados? VOTOS. Sim, votos. Concorda comigo? Porque celular não da um pedaço de terra para um chefe de família começar a plantar alguma coisa e a sustentar a casa, não da oportunidade de estudo a quem precisa, não da um prato de comida todo dia para quem não tem. Celular é capricho para eles agora. Mas há de concordar que por trás de todo esse “grande” programa social existe corrupção. O Bolsa Celular funciona assim: O governo fez um acordo com algumas operadoras de celular. Nesse acordo foi proposto para estas darem os celulares de graça aos inscritos no programa e com sete reais de crédito todo mês. Em troca o governo deixa de cobrar o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações, imposto devido sempre que uma empresa incorpora um celular à sua rede. Agora, tente imaginar o quanto o país não deixará de arrecadar por isso... Mas é claro que o caixa dois desta campanha já está sendo acertado. Este projeto, ao meu ponto, é ridículo. Não temos problemas de segurança, saúde, educação. Então, já que está tudo bem perfeito, vamos criar um modo para os necessitados de celular ficarem bem.
Por essas e outras que ainda acho que deveríamos fazer um belo boicote nas próximas eleições.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mulheres de Vênus


Não sabemos o que realmente as mulheres desejam. Acho que posso falar por todos os homens em fase de conquista. Sempre tentamos ser educados, atenciosos, diferentes dos mais experientes, que já passaram da fase de conquistar, que se encontram na nova fase. No inicio, com a primeira namorada, o primeiro relacionamento, primeiro amor nós sempre fazemos tudo por elas. O romantismo reina em nós. Não preciso nem dar tanta ênfase nesta parte, pois mataríamos por nossas amadas e isso já é loucura de mais. Até chegar a certo ponto em que elas se cansam, acham aquilo tudo muito entediante. Conhecem alguém que não liga para nada disso, que só quer diversão e não se preocupa com as conseqüências. Pronto, é o suficiente para o cara romântico ficar monótono e o desleixado, ousado e aventureiro torna-se o mais novo príncipe encantado. Porém não pensem vocês que este também tem uma vida útil muito longa. Chega outro determinado ponto em que elas começam a querer mais estabilidade. O cara diferente começa a perder espaço e a saudade de toda aquela melação, todo aquele romantismo vem à tona. Penso que talvez já seja tarde, pois o cara romântico aprendeu a lição e está curtindo a nova fase.

Mulheres são mulheres, todas com suas fases e incógnitas. Ideal não é tentar entender, só viver e aprender com elas mesmo.